chamado às cores

as cores,
todas elas precisam reaver sua
feminilidade ontológica
a azul nem tem vogal temática pra
lhe pintarem formato de pica - de jeito maneira! -
tem muito mais que ver com as águas
luas
mães
a vida.
a vermelha sempre se mostrou fácil e flexível,
flertava com a azul muito antes de a terra ser
e no dia em que trocaram fluidos gasosos
explodiu o universo, numa tonalidade secundária - a rosa.
pobrezinha da rosa...
enfrenta crises humanamente identitárias
ela que é toda gênese patrícia petulante feminina...
sofrer da memória fragmentada
em púbis

zélia

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