poema sem título

outro dia
num desses tropeços
caí de cara em chão cascalhento
vontade que deu foi de chorar feito criança
na verdade fiquei choroso o resto do dia,
agora mesmo parece eu inda choro
ali no chão me ocorreu duvidar da graça,
me irrompeu um sentimento metafórico de cascalho,
um trem de não partir, ser pedra...
o sangue escorria da testa e regava o chão
e eu chorava surdamente lembrando as pedras
de outros dias,
de outros tropeços,
sobretudo de outras
estradas

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