exilado no interior de minha própria pátria,
desde pequeno meio trôpego-letárgico,
embora são,
observo os descaminhos das horas e tomo nota,
assim como garrafas inteiras de café.
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desde miúdo
quando a pequenice estava em tudo
que eu tento dimensionar:
quantas sacas de dúvida
um homem deixa de levantar
escorado em certezas absolutas
de roda (?)
busco minha independência Saibam vocês todos eu não arredo o pé e não uso salto Saibam quando eu respondo e não pelo que concluem Sobretudo me permitam é a única necessidade que tenho de vocês não ajamos com insinceridades 15 de novembro de 2018, Isali
não chegues a mim com o riso largo demais, que eu abomino o sentimento de inveja que toma conta de minha corrupta alma quando, ainda que não queiras, te mostras tão soberbo. como consegues ainda rir diante de tamanha desgraça? desculpem-me os otimistas, os positivistas, os good vibes, mas rir, agora, só se for de nervoso. e desculpa? ah, desculpa é uma ova, vai! que a minha paciência já acabou tem tempo e, se eu posso, eu vou mostrar a minha face mais bronca e malcriada por escrito, porque pessoalmente... e ninguém hoje está pessoalmente pra ninguém, ou não deveria estar, todo mundo é interpretação e polidez, a não ser, é claro, o irmão que tem que se humilhar por um prato de arroz para se manter de pé e, então, continuar se humilhando consecutivas e exaustivas vezes para então caminhar. o ministério da falsidade ideológica está em ruínas com a gente tendo que conviver vinte e quatro horas por dia consigo mesmo tout le temps! olhar pela janela essa vala que só cresce em múltiplos de se...
chegará o dia em que este grito ermo que ecoa cá dos picos de meu vão espírito me tomando a palavra em sua forma me tolhendo a frase em sua sintaxe romperá a carne qual mariposa irrompe o dia. seu voo não cantará a chuva e sua queda não matará a fome dos sapos mas ainda assim nulo de sentido lógico até se dissipar no ocaso será um grito que zé
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